TE AMO POESIA...
EM TUDO QUE FAÇO LEMBRO-ME DO TEU SORRISO, DOS TEUS PASSOS,
VINDO DE ENCONTRO AO PAPEL EM BRANCO NO ÓCIO OU AGITO DO MEU QUARTO, CRESCENTE E LUNÁTICO, EM NOITES QUENTES OU FRIAS.
TE AMO POESIA...
POR QUE A VIDA SEM UM
AMOR PRA SORRIR, CHORAR, CUIDAR É UMA VIDA VAZIA...
TE AMO POESIA...
POIS, VOCÊ PREENCHE O MEU DIA COM MENSAGENS, REFLEXÕES, NOSTALGIAS E ABRAÇOS VERSADOS EM
ALEGRIAS...
TE AMO POESIA...
E POETICAMENTE, PRETENDO VIVER MUITOS MOMENTOS NOS VERSOS E
REVERSOS DA SUA COMPANHIA.
TE AMO POESIA!
CONFORTÁVEL LEITURA DA MINHA ALMA,
MESMO NA LOUCURA DO DIA A DIA.
TE AMO MINHA, SUA, DELES, NOSSA POESIA...
TE AMO COM MUITO
CARINHO, AMOR, PAIXÃO, TESÃO E PRIMAZIA.
O MEU DESEJO, Ó POESIA! É CONTIGO VIVER EM CONSTANTE E PRAZEROSA ORGIA, É QUE
VOCÊ ILUMINE SEMPRE O MEU CORAÇÃO E O MEU DIA, POIS QUERO QUE TU SAIBAS AMOR EM GRAFIA;
VOCÊ É A MINHA MAIS GOSTOSA E VERDADEIRA ALEGRIA....
TE AMO POESIA...
GUIA DE AVENTURAS E DESVENTURAS NO MUNDO, EM MINHA CURTA ESTADIA.
TE AMO POESIA...
POR: MOISÉS CARNEIRO - 22/05/2013
Livros e Versos: Almas de Escritores
quarta-feira, 22 de maio de 2013
quinta-feira, 4 de abril de 2013
AQUARELA D'ALMA
QUANDO A NOITE EU PINTO A LÁPIS
SINTO QUE ELA ENVAIDECE-SE
E BRILHA MUITO MAIS PARA O MEU CÉU
NA CAMA SOLTEIRA DE UMA CASA DESTELHADA
ONDE ESTRELAS FRIAS OU CADENTES NÃO OFUSCAM NADA,
AÇOITE SOLITÁRIO ARDE NA CARNE E
A ESPERANÇA NASCENTE DO SOL
DE UM NOVO DIA EFERVECE DESEJOS
NAS VEIAS DE PINTOR.
POR: MOISÉS CARNEIRO - 04/04/2013
terça-feira, 19 de março de 2013
A LINGUAGEM NÃO SE CALA
NELL
Direção: Michael Apted
Ano: 1994
EUA - Gênero: Drama
Coloque-se na posição de uma criança sentada ao chão da sala,
diante daquele ancião contador de estórias que leva você a viajar na imaginação
e prender a respiração na ansiedade do desfecho de um conto. Colocou-se? Pois,
esse poderá ser o seu estado de espírito ao assistir a esse drama que nos
remete ao personagem Mogli, o menino selvagem, criado na selva por lobos e
induzido a buscar a civilização e o contato com os homens, porém nesse filme o
menino dá lugar a uma mulher criada por uma anciã aparentemente vítima de um
estupro e com seqüelas oriundas de um derrame cerebral que paralisou um lado do
seu rosto e prejudicou a sua fala, uma história que apresenta um enredo com um
diálogo entre a aquisição da linguagem, a essência humana da personagem Nell,
uma reflexão interativa sobre as idéias cientificas, jurídicas e religiosas, o
conflito entre razão e emoção na batalha judicial para resolver o rumo que
deverá ser dado a vida de uma pessoa marginalizada como selvagem e incapaz pelo
simples fato de não ser entendida verbalmente, o filme traz ao mesmo tempo uma
excelente abordagem com a luneta focada no respeito às diferenças e as opções
do outro enquanto ser humano e social.
“Nell” é um filme da Fox Vídeo sob a direção de Michael Apted (Diretor
de As crônicas de Narnia: A Viagem do Peregrino da Alvorada e Stardust: O
Mistério da Estrela) e tem como principais atores, Jodie Foster, Liam Neeson e
Natasha Richardson. Nell aborda os aspectos linguísticos da fala, da linguagem
e da comunicação como fator social.
O filme é envolvente e de uma dramaticidade contagiante, a
luta do médico Jerry Lovell (Liam Neeson), e da psicóloga Paula Olsen (Natasha
Richardson), pelo entendimento linguístico e comportamental da protagonista
durante a trama, acontece com condutas diferentes e discordantes. A psicóloga
afirma que Nell tem distúrbios psicopáticos e Jerry defende o argumento de que
a mesma utiliza um dialeto como forma de comunicação e faz de tudo para
comprovar suas idéias e evitar que Nell seja tratada num hospital como se fosse
um rato de laboratório. O filme é intrigante e um excelente suporte para
reflexão das nossas imposições ao outro, bem como, das tomadas de ações
decisivas e egoístas em todos os segmentos das relações humanas e sociais sem a
devida preocupação de colocarmo-nos por instantes na posição inversa de
determinados conflitos.
O drama tem um rico material reflexivo e pode servir também
para discussões em salas de aulas voltadas para o ensino aprendizado, pois o
seu enredo faz uma alusão, subjetivamente para alguns e explicitamente para
outros, às teorias e estudos de alguns pesquisadores encontrados no texto, que
eu tive o prazer de fazer a leitura, de Alessandra Del Ré (A Pesquisa em
Aquisição da linguagem: Teoria e Prática). Na prática, por exemplo, podemos
notar no decorrer do filme, o médico Jerry buscando interagir com Nell nas suas
ações cotidianas, como o banho sem roupas no lago a noite para ganhar a sua confiança e em seguida
praticar a técnica behaviorista do estimulo e resposta ao induzir Nell, com um
saquinho de pipocas, a sair de casa durante o dia para interagir com outros
espaços do seu habitat natural e perder a fobia do Maufeu (Homem mau implantado
em seu imaginário pela sua mãe para que ela não fosse vista ao dia e sofresse
qualquer tipo de violência) e poder contemplar o sol e o vento com movimentos
corporais expressando a alegria de dominar o seu medo, cantando a música Crazy,
ouvida numa noite anterior durante as observações dos pesquisadores. Essa dança
ao ar livre sob os raios do sol é um
momento sublime de libertação e também de enfoque para a capacidade de
memorização e consequente enriquecimento do léxico da protagonista, chamando a
atenção para a sua facilidade em aprender e adaptar-se sem perder a sua
idiossincrasia nem a sua base de conhecimentos linguísticos.
Segundo Vygotsky A base para o desenvolvimento linguístico
infantil está na associação entre a interação social e a troca comunicativa com
o outro, que pode ser não apenas um adulto, mas também uma criança. Um
intermediador que em primeira instancia seria a mãe de Nell e, num segundo
momento poderia ser uma irmã ou uma colega para dividir momentos de lazer,
brincadeiras com gestos e canções como a que Nell faz diante do espelho e da
pedra no lago como se estivesse brincando com outra pessoa, são os chamados
tutores citados no texto de Del Ré. Os Doutores Jerry Lovell e Paula Olsen dão
continuidade a essa relação de tutor e aprendiz com a intenção de prepararem a
sua aluna para a compreensão de novos mundos e linguagens, contudo, eles tem o
privilégio de aprenderem muito com a beleza natural da personagem Nell.
Podemos notar, respectivamente, nas cenas do banho no lago e
da pipoca como meio de tirá-la de casa que uma proposta (Sociointeracionista)
serviu de suporte a outra (Empirista) sendo que, as pesquisas interacionistas de
Vygotsky tem um destaque maior na trama e comprova que o médico estava certo,
Nell realmente falava a língua materna, porém com a mesma dificuldade de
comunicação da sua mãe, único modelo de falante a que ela fora apresentada e
mantivera uma convivência, porém nada selvagem, pois, a mãe da protagonista
conseguiu transmitir valores religiosos, respeito ao outro, mitos e tradições
fúnebres, esse ultimo podendo ser visto no uso da imagem das rosas para a
cerimônia de despedida sobre os olhos da mãe. Talvez o diretor quisesse deixar
uma mensagem subjetiva acerca da essência humana não se encontrar a frente dos
olhos das pessoas e sim por trás de cada olhar e comportamento, pois, segundo o
dicionário dos símbolos a Rosa representa a beleza e Nell vem através da obra representar
a beleza, a natureza humana idealizada por sonhadores e por pessoas que ainda
creditam esperanças no homem que trata o outro com cordialidade independente de
sua cultura letrada, religiosa, do seu sincretismo e de outras diversidades
mais. Portanto ou tão pouco, dependendo do ponto de vista de cada leitor,
motivado pelas impressões passadas pelo filme, pelo seu conteúdo grandioso e
reflexivo, eu indico e recomendo essa obra para todos sem distinção de classe,
clero ou profissão, Nell é um filme para repensar conceitos e socializar
conhecimentos.
Por: Moisés Carneiro
terça-feira, 5 de março de 2013
A CABELEIRA DO SER ZÉ
O cabelo e os lápis são meus! Desenho-me como eu
quiser.
Respeito, amor e paz, cada vez mais
Aos guerreiros do mesmo seio comunitário e circulante.
A CABELEIRA DO SER ZÉ
E ai negritude! E ai branquitude! Bem vindo ao meu salão de festas.
Se chegar com preconceito desinfeta!
Chapa, liso, encaracolado o que te alisa ou encrespa?
Afirmação já! Na cabeça no pensar, e o cabelo? É só penteado, é só pentear.
O negocio é atitude no agir, no respeitar
promover cidadania, seja de tarde, de noite, ou de dia.
Essa é a melhor cortesia.
Eu vou de quê?
Vou de chapinha meu caro, minha identidade eu encaro.
“EU MANDO CHAPINHA AJEITAR O MEU CABELO SEMPRE.
SOU UM CARA CONSCIENTE.
Ô CHAPINHA!! PASSA AI A MÁQUINA ZERO E A UM NA MINHA CABEÇA GRANDE E LATENTE”
EI, MAS NÃO FECHA A PORTA,
deixa minha porta-mente aberta e alerta
para tudo o que não presta.
Sempre alerta, sempre alerta...
E se eu pintasse a minha pele de vermelho? Será que iriam me chamar de Belzebu, Satanás ou Bombeiro Man, parceiro?
A nossa cor é humana, o nosso cabelo é drama, claro escuro drama
para quem só quer criar polêmicas e preconceitos aos negros, brancos, as negras e brancas damas. A essas ações, Desdém!
Por que ao homem humano a igualdade advém, sem vintém, com amém, axé e espírito santo também.
E as diferenças giram o mundo tão bem,
imaginem o apreço a elas HEIN!?
Cada um na sua onda cada um na sua nóia,
o resto é só paranóia deturpante.
Parábolas constantes! Cotidiano pulsante...
E eu sigo na paz...
Passo a passo a cada esquina sem paranóia delirante.
Sou errante e quem não é? Errando pra acertar, acertando para encarar
De frente o que me tocar, focar e observar o cotidiano que assombra,
É tanto caso absurdo, Salvem o Dalai Lama!
É tanta lama! Tanta lama!
Sumiram com a relva, surgiram com as granas,
sujas gravatas discursam formas, deformam normas.
e nos arrastam em celas mentais por famas
e idéias sem sentidos, sem respeito ao outro, aos seus direitos,
erros e acertos em forma de preconceito.
Malandragem! Já é tempo de viver em contento
Deixa de lado o desafeto, vamos olhar com alento
O que nos rege e nos guia, o que nos trás sofrimento.
Irmãos matando irmãos sem ter motivo ao certo
só fúria no coração que agora é só de concreto.
Amor paz e cidadania, respeito ao irmão e aos pais,
aos avós tios e tias, que mais sofrem hoje em dia
aos professores e guias, ao amigo, colega
aos vizinhos e as cotas, reparações que incomodam
E o seu cabelo incomoda? Penteiem como quiserem, endredem,
Alisem, raspem ou cacheem,
Mas, alimentem suas mentes essa sim tem seu recheio,
Com muito amor e respeito, deixem de lado o receio.
Nosso cabelo nem volta pra terra de onde ele veio.
Por: Moisés Carneiro
Respeito, amor e paz, cada vez mais
Aos guerreiros do mesmo seio comunitário e circulante.
A CABELEIRA DO SER ZÉ
E ai negritude! E ai branquitude! Bem vindo ao meu salão de festas.
Se chegar com preconceito desinfeta!
Chapa, liso, encaracolado o que te alisa ou encrespa?
Afirmação já! Na cabeça no pensar, e o cabelo? É só penteado, é só pentear.
O negocio é atitude no agir, no respeitar
promover cidadania, seja de tarde, de noite, ou de dia.
Essa é a melhor cortesia.
Eu vou de quê?
Vou de chapinha meu caro, minha identidade eu encaro.
“EU MANDO CHAPINHA AJEITAR O MEU CABELO SEMPRE.
SOU UM CARA CONSCIENTE.
Ô CHAPINHA!! PASSA AI A MÁQUINA ZERO E A UM NA MINHA CABEÇA GRANDE E LATENTE”
EI, MAS NÃO FECHA A PORTA,
deixa minha porta-mente aberta e alerta
para tudo o que não presta.
Sempre alerta, sempre alerta...
E se eu pintasse a minha pele de vermelho? Será que iriam me chamar de Belzebu, Satanás ou Bombeiro Man, parceiro?
A nossa cor é humana, o nosso cabelo é drama, claro escuro drama
para quem só quer criar polêmicas e preconceitos aos negros, brancos, as negras e brancas damas. A essas ações, Desdém!
Por que ao homem humano a igualdade advém, sem vintém, com amém, axé e espírito santo também.
E as diferenças giram o mundo tão bem,
imaginem o apreço a elas HEIN!?
Cada um na sua onda cada um na sua nóia,
o resto é só paranóia deturpante.
Parábolas constantes! Cotidiano pulsante...
E eu sigo na paz...
Passo a passo a cada esquina sem paranóia delirante.
Sou errante e quem não é? Errando pra acertar, acertando para encarar
De frente o que me tocar, focar e observar o cotidiano que assombra,
É tanto caso absurdo, Salvem o Dalai Lama!
É tanta lama! Tanta lama!
Sumiram com a relva, surgiram com as granas,
sujas gravatas discursam formas, deformam normas.
e nos arrastam em celas mentais por famas
e idéias sem sentidos, sem respeito ao outro, aos seus direitos,
erros e acertos em forma de preconceito.
Malandragem! Já é tempo de viver em contento
Deixa de lado o desafeto, vamos olhar com alento
O que nos rege e nos guia, o que nos trás sofrimento.
Irmãos matando irmãos sem ter motivo ao certo
só fúria no coração que agora é só de concreto.
Amor paz e cidadania, respeito ao irmão e aos pais,
aos avós tios e tias, que mais sofrem hoje em dia
aos professores e guias, ao amigo, colega
aos vizinhos e as cotas, reparações que incomodam
E o seu cabelo incomoda? Penteiem como quiserem, endredem,
Alisem, raspem ou cacheem,
Mas, alimentem suas mentes essa sim tem seu recheio,
Com muito amor e respeito, deixem de lado o receio.
Nosso cabelo nem volta pra terra de onde ele veio.
Por: Moisés Carneiro
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
JUNÇÃO
Alegria e dor,
prazer e agonia,
risos e choro calado
depressão na euforia
conforto e aperto no peito
da saudade e seu sujeito,
o reencontro é o Eu desejo
da espera dia a dia.
Por Moisés Carneiro - 27/02/2013
prazer e agonia,
risos e choro calado
depressão na euforia
conforto e aperto no peito
da saudade e seu sujeito,
o reencontro é o Eu desejo
da espera dia a dia.
Por Moisés Carneiro - 27/02/2013
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
SAUDADE
Privilégio para poucos,
sentimento bom que transborda o coração
de quem viveu um momento bom e único.
Nostalgia boa que conforta as almas
separadas pela distância,
Retiro do Cravo e da Linda Rosa
no inverno para o preparo dos futuros reencontros
nos mais belos jardins primaveris.
Por: Moisés Carneiro - 25-02-2013
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